terça-feira, 7 de abril de 2009

apelo palestino


"A LAAD 2009 – Latin America Aero & Defence acontecerá entre 14 e 17 de abril, no Riocentro, Rio de Janeiro. A feira irá receber e promover os mais renomados comerciantes e produtores de guerra, repressão, tortura e massacres de todo o mundo. Destacam-se entre eles os criminosos de guerra israelenses. Praticamente todas as fábricas militares privadas e estatais de Israel estarão representadas, bem como o Ministro da Defesa daquele país.

Entre as empresas convidadas estão Elbit Systems Group, Rafael, Israel Military Industries Ltd. (IMI) e a Israel Weapon Industries Ltd. (IWI) Essas firmas são fornecedores-chave para as guerras contra os palestinos que se arrastam por décadas, beneficiando-se não apenas do consumo de armas e munição pelas Forças Armadas israelenses, como também do uso da Cisjordânia e da Faixa de Gaza como área de testes dos novos equipamentos e tecnologia militares.

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IMI é uma empresa estatal que produz chapas blindadas para a escavadeira Caterpillar D-9, usada quase exclusivamente para a demolição de lares palestinos;

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IWI é o principal produtor e fornecedor de armas leves para as forças de infantaria da Ocupação;

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Rafael, outra empresa estatal, é um fornecedor-chave de mísseis, sistemas de mira e tecnologia para os tanques da Ocupação;

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Elbit Systems é uma das maiores empresas privadas de tecnologia militar de Israel, responsável pelos trechos do Muro do Apartheid que circundam Jerusalém e o assentamento Ariel, bem como pelo suprimento das Forças Armadas da Ocupação com equipamentos diversos, inclusive drones (Veículos Aéreos Não-Tripulados - UAVs) .

Receber essas empresas e o ministério da guerra israelense torna-se ainda mais ultrajante após os massacres ocorridos em Gaza, ocasião em que esses atores dirigiram e apoiaram o esforço de guerra. Drones fornecidos por essas empresas, por exemplo, estiveram diretamente envolvidos no assassinato de aproximadamente 100 pessoas nos últimos ataques. Para citar apenas uma das atrocidades perpetradas em Gaza, no dia 3 de janeiro último um drone lançou um míssel contra palestinos que oravam na mesquita Martyr Ibrahim AL-Magadma, em Jabaliya, no Norte de Gaza, matando 15 e ferindo 30 pessoas. Foram mortos mais de 1450 palestinos nessa última ofensiva, e é intolerável que os criminosos de guerra possam lucrar no Brasil.

A feira de comércio como um todo, trazendo aliados dessa indústria como a Blackwater (EUA) e dezenas de empresas que prosperam com a guerra, o conflito e a ocupação sem fim, não deveria realizar-se no Brasil. De todo modo, nós do Comitê Nacional Palestino de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BNC) pedimos ao povo brasileiro e seus representantes governamentais que impeçam pelo menos a participação do Ministro da Defesa e da indústria bélica de Israel.

É URGENTE um embargo total à indústria bélica israelense! Isso pode pôr fim à mais longa ocupação em vigor no mundo, bem como à limpeza étnica do povo palestino."

2 comentários:

  1. É mais fácil mudar os conteúdos manifestos do que os esquemas subjacentes.

    quem disse isso?

    o que quer dizer?

    o que diz?

    é um outro nome de sparagmós?]

    manoel.

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  2. Apoiado!
    Vou encaminhar esse movimento-manifesto para os congressistas do PT, meu partido, que TÊM que se pronunciar a esse respeito e ao infame acordo Israel-Mercosul.

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