- Edward Said
No dia 4 de novembro último, violando um cessar-fogo, o Estado de Israel dava início a uma ofensiva militar sobre a população palestina da Faixa de Gaza, que se intensificaria na virada do ano. Ao final da carnificina, sem haver atingido seus objetivos declarados, Israel acrescentou à sua extensa lista de crimes contra a humanidade as cifras de cerca de 1500 palestinos assassinados (em sua maioria civis) e pelo menos 5000 feridos (do seu lado teria havido 13 baixas). Além disso, os feitos da Ocupação incluíram o desmantelamento da infra-estrutura de Gaza; a destruição de mantimentos enviados por diversos países (Brasil inclusive); ataques a funcionários da ONU e da Cruz Vermelha e uso de fósforo branco, entre outras violações de acordos internacionais.
Diante desse quadro aterrador, e da postura desafiadora e desrespeitosa de Israel face à comunidade internacional, traduzida no descumprimento das resoluções 181, 194, 242, 252 e 446 da ONU, ativistas israelenses como Ilan Pappé e Ury Avnery têm depositado suas esperanças numa pressão vinda do exterior, sobretudo na forma de boicotes.
No mesmo espírito, o Comitê Nacional Palestino de Boicote, Desinvestimento e Sanções publicou recentemente um apelo aos brasileiros [vejam apelo palestino neste blog] para que impedíssemos a participação, na feira bélica em curso no Riocentro (LAAD 2009), de autoridades e indústrias militares israelenses responsáveis por sucessivos massacres de civis, como aquele que atingiu uma mesquita no Norte de Gaza, em 3 de janeiro, matando 15 e ferindo 30 pessoas. Não obstante, encontram-se neste momento na Cidade Maravilhosa representantes de IMI, IWI, Rafael, Elbit Systems e das forças da Ocupação.
Nesse contexto, é estarrecedora a notícia veiculada hoje (15/04/2009) pelo Extra Online, de que a Secretaria de Segurança do Rio teria firmado acordo para a compra de viaturas e coletes da norte-americana Oshkosh Trucks e da Plasan de Israel (“fornecedora das forças armadas israelenses”), tornando-se assim cúmplice - não há como negá-lo - do terrorismo estatal.
Tem razão Marcelo Yuka: essa feira é lamentável. E torna-se ainda mais lamentável em face da atitude deplorável de nossos governantes.
Diante desse quadro aterrador, e da postura desafiadora e desrespeitosa de Israel face à comunidade internacional, traduzida no descumprimento das resoluções 181, 194, 242, 252 e 446 da ONU, ativistas israelenses como Ilan Pappé e Ury Avnery têm depositado suas esperanças numa pressão vinda do exterior, sobretudo na forma de boicotes.
No mesmo espírito, o Comitê Nacional Palestino de Boicote, Desinvestimento e Sanções publicou recentemente um apelo aos brasileiros [vejam apelo palestino neste blog] para que impedíssemos a participação, na feira bélica em curso no Riocentro (LAAD 2009), de autoridades e indústrias militares israelenses responsáveis por sucessivos massacres de civis, como aquele que atingiu uma mesquita no Norte de Gaza, em 3 de janeiro, matando 15 e ferindo 30 pessoas. Não obstante, encontram-se neste momento na Cidade Maravilhosa representantes de IMI, IWI, Rafael, Elbit Systems e das forças da Ocupação.
Nesse contexto, é estarrecedora a notícia veiculada hoje (15/04/2009) pelo Extra Online, de que a Secretaria de Segurança do Rio teria firmado acordo para a compra de viaturas e coletes da norte-americana Oshkosh Trucks e da Plasan de Israel (“fornecedora das forças armadas israelenses”), tornando-se assim cúmplice - não há como negá-lo - do terrorismo estatal.
Tem razão Marcelo Yuka: essa feira é lamentável. E torna-se ainda mais lamentável em face da atitude deplorável de nossos governantes.
Vejam (nas Vejas, não vemos):
http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=854http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/outros/2009/01/15/ult586u605.jhtm
http://www.rollingstone.com.br/edicoes/20/textos/2475/
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM945351-7823-QUAL+E+A+CHAVE+DO+CONFLITO+ENTRE+PALESTINOS+E+ISRAELENSES+,00.html
http://www.idelberavelar.com/archives/palestina_ocupada/
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